segunda-feira, 29 de novembro de 2010

"Temos que ler mais e mais e desde cedo!"

Sala de Letramento da Escola José Pereira da Rosa
                            "Um país se faz com homens e livros"

        As estatísticas nacionais quanto à leitura indicam que os brasileiros lêem muito pouco. Em média, apenas quatro brasileiros em cada 10 têm algum contato com livros em nosso país, os outros seis (para ser mais exato, 61%), têm muito pouco ou nenhum contato com livros. E mesmo os demais 39% não praticam a leitura com alguma freqüência...
Na verdade o índice de leitores regulares de nosso país é de, aproximadamente, 16% (percentual relativo à quantidade de pessoas no Brasil que possuem o equivalente a 73% de todos os livros aqui existentes e que estão em mãos de particulares).
Há no país apenas 1.500 livrarias e em cerca de 1.300 cidades do Brasil não existem bibliotecas públicas. Só a título de comparação, somente a aquisição de livros para bibliotecas públicas nos Estados Unidos supera a compra total desse artigo por brasileiros e pelas instituições aqui existentes. (Os dados aqui apresentados constam de uma pesquisa da Câmara Brasileira do Livro, realizada em 2001).
O livro é, para os brasileiros, um produto muito caro e, em virtude disso, acabou se tornando um luxo pelo qual as pessoas, especialmente as mais humildes (de menor poder aquisitivo), não se dispõem a adquirir. Impressiona também saber que os dados relativos à leitura de jornais e revistas do Brasil, quando comparados com os de países vizinhos onde a escolarização e a valorização da cultura são maiores, como é o caso da Argentina, são menores...
As políticas públicas nacionais não consideram investimentos em livros (a não ser em impressos didáticos) como merecedores de cotas maiores dos orçamentos municipais, estaduais ou federal. Nesse sentido não há registros expressivos de melhoria dos acervos das bibliotecas públicas e nem de projetos de leitura de grande envergadura.
Atividades desenvolvidas com os alunos
O que vemos é a luta de alguns apaixonados pelos livros, como professores, jornalistas, profissionais liberais ou membros das alas mais cultas das cidades, manifestando-se em favor da leitura e da melhoria das bibliotecas de seus municípios (quando elas existem), mas mesmo essa mobilização é escassa e pouco produtiva...
Além dos necessários gastos com tecnologias de ponta e projetos em informática educacional, urge que os governos e a sociedade civil se mobilizem em favor dos livros, senão seremos eternamente, uma nação de pessoas incultas em sua maioria e estaremos fadados a continuar sendo apenas "burros de carga" que fazem o trabalho pesado e alimentam o desenvolvimento alheio...
Alunos da Profª Gisele - Matutino
O amor pela leitura é despertado não só nas escolas, mas também a partir do exemplo que brota nas famílias.
Pais leitores são um grande e marcante incentivo ao surgimento de novas legiões de leitores.

Alunos da Profª Amélia - Vespertino


sexta-feira, 12 de novembro de 2010

SITES RECOMENDADOS


   
PROFESSOR(A)!

    Indicamos os sites abaixo relacionados para pesquisas e utilização na Sala de Tecnologia com seus alunos. Pedagogicamente, como ambiente de estudo os ambientes interativos podem auxiliar muito o interesse dos alunos pelos conteúdos do planejamento escolar.
    A partir do momento que o professor, na sala de aula tem uma conversa franca, aberta com a classe explicando-lhes o que exatamente irão fazer na Sala de Tecnologia (os objetivos, as metas a serem cumpridas lá e a forma como serão avaliado), tudo se torna mais claro e de fácil direcionamento.
Bom trabalho!


     http://www.aprendebrasil.com.br

      http://cienciaemcasa.cienciaviva.pt/

     http://www.sol.eti.br/infantil

     http://www.passoapassovotuporanga.com.br

     http://www.bussolaescolar.com.br

       http://web.educom.pt/pr1305/mat.htm

       http://profcardy.com

        http://www.dominiopublico.gov.br

        http://www.somatematica.com.br

        http://www.soportugues.com.br

        http://www.sogeografia.com.br

       http://www.sohistoria.com.br 

          http://www.sociencia.com.br 

       http://www.solinguainglesa.com.br 

          http://www.mathema.com.br

          http://www.eb1-lisboa
n183.rcts.pt/linguaportuguesa.htm

        http://www.academia.org.br

        http://www.atividadeseducativas.com.br

       http://www.sitiodosmiudos.kids.sapo.pt/brincar

        http://www.bebele.com.br

     http://www.coolkids.guarda.pt/content/httpcantinhodateresanosapopt

       http://emefsebastiao.blogspot.com

       http://picasaweb.google.com.br/atividadesescolares

        http://iguinho.ig.com.br

       http://www.portaldoprofessor.com.br

        http://www2.uol.com.br/ruthrocha/home.htm

       http://www.edukbr.com.br/

        http://www.tiamonica.com.br/

       http://www.kidleitura.com.br/

   

   

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

SALA DE LETRAMENTO


PROJETO   INÉDITO   CRIADO   NA   GESTÃO  CELSO  VARGAS  MELHORA  ENSINO  EM  MARACAJU
Prefeito faz a diferença apoiando projeto Sala de Letramento e contribui para avanços e conquistas dinamizando o sistema de aprendizado no município   
O importante projeto Sala de Letramento criado na gestão Celso Vargas (PTB) em 2009, através da secretaria de Educação, visa trabalhar com as dificuldades de ensino-aprendizagem dos alunos da rede municipal e tem finalidade de melhorar o IDEB. Esse projeto alcança crianças do 2º ao 5º ano que estão em defasagem de aprendizagem na série na qual estão inseridas. 
Criado no segundo bimestre de 2009, primeiramente na Escola Pereira da Rosa na Vila Margarida, o projeto foi logo ampliado. No terceiro bimestre de 2009 inserido também na Escola Maurícia Paré Gomes na Vila Adrien, a qual já obteve resultado positivo no IDEB de 2009.  
A coordenadora do projeto Sala de Letramento Adalgisa Moraes ressalta que o projeto é uma inovação no município de Maracaju. “O prefeito Celso Vargas incentivou o projeto desde o início, pois é um trabalho direcionado de acordo com as necessidades da nossa cidade”, comenta Adalgisa Moraes. 
A sala de letramento trabalha com temas direcionados, alfabetizando e letrando o aluno. No primeiro semestre de 2010 foram trabalhados temas como: plantas medicinais, bom uso dos remédios e como interpretar bula de remédio. Finalizando com visita à horta medicinal da UEMS – Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – Unidade de Maracaju -, onde os alunos puderam conhecer os tipos de ervas medicinais, sua importância e usos. 
Um tema cultural também foi trabalhado com diversas letras de músicas. Chamado de Qual é a Música? Exercícios de escrita, interpretação textual e leitura foram utilizados para despertar o pensamento crítico. Os alunos participaram do programa da Rádio Marabá FM, do apresentador Cabral e tiveram a experiência em falar ao vivo, mandar recados para família, amigos e até mesmo oferecer músicas. 
Sendo o ano da Copa do Mundo, os alunos puderam conhecer os países participantes na copa 2010, onde cada aluno pesquisou determinado país, tendo que apresentar aos demais colegas. “Nesse momento, o aluno deixa de ser objeto do conhecimento passando ser sujeito da ação do conhecimento”, enfatiza a coordenadora do projeto. 
Para o segundo semestre os temas trabalhados serão: supermercado (data de validade do produto, valor do produto, economia, operações matemáticas, fundamentais na hora da compra).  
Outro tema interessante será o estudo do jornal: como funciona aonde o aluno pode encontrar as informações - como, por exemplo, o classificado - conhecerão as diferentes editorias; esporte, política, policial, variedades entre outros cadernos. Levando essas experiências para o seu dia a dia.  
É uma preocupação grande da secretária de educação, Carolina Ferreira e Souza, o bom desenvolvimento da aprendizagem dos alunos da rede municipal, principalmente na fase da alfabetização, por isso ela apóia e está sempre incentivando ações como essas. “O projeto Sala de Letramento é um projeto que está dando certo, com resultados positivos, e uma das nossas funções é estar subsidiando as escolas no processo ensino-aprendizagem, por isso ações como essa sempre são prioridade no nosso trabalho.”

(Fonte: Jornal Maracaju Hoje; página da SED; site da Prefeitura Municipal)

segunda-feira, 11 de outubro de 2010


                          PROJETO
              “Sala  de  Letramento” 

NOME DOS PARTICIPANTES 

Amélia  Estival
Ana  Cristina  Lima
Bruno Dias Barbosa
Erlei Pires Dias
Ezídia Perdomo Zancanella
Genozaires Ferreira Barbosa
Gisele Aparecida da Silva
Jussaid Salomão Pereira
JUSTIFICATIVA

    Com a ampliação dos nove anos do Ensino Fundamental, as crianças tem um tempo maior para aprenderem ler e escrever, bem como interpretar e produzir textos. Pensando nesta idéia, foi implantado na Rede Municipal de Educação de Maracaju as salas de letramento com o propósito de trabalhar com a alfabetização.
É sabido que algumas crianças só entram na escola no primeiro ano do Ensino Fundamental e, portanto não conhecem o processo pelo qual já passaram todas as crianças vindas da Educação Infantil.
     Neste sentido, a sala de letramento é um suporte para suprir a dificuldade que alguns professores tem com relação à alfabetização. Elas atendem alunos desde a fase da alfabetização até o 5º ano, especificamente os não-alfabetizados e os que precisam aperfeiçoar determinados aspectos da leitura/escrita.

OBJETIVO GERAL

   Orientar e promover a formação pedagógica, de forma que os professores estejam capacitados para atender aos alunos com dificuldades de aprendizagem.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Auxiliar os alunos com dificuldades na leitura e escrita.
Realizar atividades diferenciadas e dinâmicas, baseadas na leitura,  produção de texto e interpretação de situações problemas.
Desenvolver com os alunos estratégias de resolução de problemas.


METODOLOGIA

    Sabemos que cada criança é um ser único e, que cada um aprende de forma diferente o que lhe é ensinado. Desse modo, o trabalho será desenvolvido de forma diversificada, variada, estimulante com uso de materiais pedagógicos e as novas tecnologias de informação e comunicação (TIC), visando:
oralidade e escrita;
produção textual;
fatos fonéticos/fonológicos;
variação lingüística;
jogos didáticos, cooperativos, lúdicos e vivenciais.

AVALIAÇÃO
No projeto são feitos registros sobre o progresso do aluno. Os pais também são envolvidos nas atividades para que as crianças não faltem e também possam acompanhar o progresso do filho nessas áreas.

PERIODO
OUTUBRO  A DEZEMBRO/2010

PÚBLICO ENVOLVIDO
Professores da  Escola Municipal José Pereira da Rosa


MARACAJÚ-MS
OUTUBRO/2010


1. INTRODUÇÃO

O termo letramento foi escolhido por ser um termo novo que surgiu nos últimos anos entre os pensadores da educação. A princípio, o termo letramento se confundiu com alfabetização, no entanto o Ietramento está acima da alfabetização, pois ele não ocorre apenas durante determinado tempo da vida do individuo, ele acontece antes e durante a alfabetização e continua para todo o sempre. Sendo assim este projeto tem como objetivo divulgar a implantação da sala de letramento & sala de recurso na Escola Municipal José Pereira da Rosa visando atividades paralelas de modo que auxiliem significativamente o processo de construção do conhecimento do aluno.

2. O  LETRAMENTO  E  A  ALFABETIZAÇÃO

O sentido ampliado da alfabetização, o letramento, de acordo com Magda Becker Soares (2003), designa práticas de leitura e escrita. A entrada da pessoa no mundo da escrita se dá pela aprendizagem de toda a complexa tecnologia envolvida no aprendizado do ato de ler e escrever. Além disso, o aluno precisa saber fazer uso e envolver-se nas atividades de leitura e escrita.

A pergunta estruturadora/estruturante do planejamento das aulas tem que ser: “quais os textos significativos para o aluno e para sua comunidade”, em vez de: “qual a seqüência mais adequada de apresentação dos conteúdos (geralmente, as letras para formarem sílabas, as sílabas para formarem palavras e das palavras para formarem frases)”.

De acordo com Ângela kleiman (2005) Determinar o que é um texto significativo para a comunidade implica, por sua vez, partir da bagagem cultural diversificada dos alunos, que, antes de entrarem na escola, já são participantes de atividades corriqueiras de grupos sociais que, central ou perifericamente, com diferentes modos de participação (mais ou menos autônomos, mais ou menos diversificados, mais ou menos, prestigiados), já pertencem a uma cultura letrada.

A atividade que envolve o uso da língua escrita (um evento de letramento) não se diferencia de outras atividades da vida social: é uma atividade coletiva e cooperativa, porque envolve vários participantes, com diferentes saberes, que são mobilizados segundo interesses, intenções e objetivos individuais e metas comuns.

Já a prática de uso da escrita dentro da escola envolve prioritariamente a demonstração da capacidade individual de realizar todos os aspectos de todas as atividades, seja: soletrar, ler em voz alta, responder a perguntas oralmente ou por escrito, escrever uma redação ou um ditado.

Magda Becker Soares (2003) defende que, para a adaptação adequada ao ato de ler e escrever, “é preciso compreender, inserir se, avaliar, apreciar a escrita e a leitura”. O letramento compreende tanto a apropriação das técnicas para a alfabetização quanto esse aspecto de convívio e hábito de utilização da leitura e da escrita.


3. DIFERENÇAS ENTRE PESSOAS ALFABETIZADAS E LETRADAS

Uma observação importante apontada pela escritora Magda Becker Soares (2003) diz respeito à possibilidade de uma pessoa ser alfabetizada e não ser letrada e vice-versa. ‘No Brasil as pessoas não lêem. “São indivíduos que sabem ler e escrever, mas não praticam essa habilidade e alguns não sabem sequer preencher um requerimento.” Este é um exemplo de pessoas que são alfabetizadas e não são letradas. Há aqueles que sabem como deveria ser aplicada a escrita, porém não são alfabetizados. “Como no filme Central do Brasil – alguns personagens conheciam a carta, mas não podiam escrevê-la por serem analfabetos. Eles ditavam a carta dentro do gênero, mesmo sem saber escrever. A personagem principal, a Dora (interpretada pela atriz Fernanda Montenegro), era um instrumento para essas pessoas letradas, mas não alfabetizadas, usarem a leitura e a escrita. No universo infantil há outro bom exemplo: a criança, sem ser alfabetizada, finge que lê um livro. Se ela vive em um ambiente literário, vai com o dedo na linha, e faz as entonações de narração da leitura, até com estilo. Ela é apropriada de funções e do uso da língua escrita. Essas são pessoas letradas sem ser alfabetizadas.”

4. O PAPEL DO EDUCADOR NO LETRAMENTO COMO “PROFESSOR-LETRADOR”

Paulo Freire afirma que para o educador, o ato de aprender “é construir, reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura do espírito”. Esta constatação não está relacionada somente ao educando, pois sabemos que o educador tem que estar sempre adquirindo novos aprendizados, lançando-se a novos saberes, e isto, resulta em mudanças de vários aspectos, como também, gera o enriquecimento tanto para o educador quanto para o educando, que com certeza lucrará com esse desenvolvimento. Então, necessário é que o educador atente-se para aquilo que é sumariamente importante na sua formação, ou seja, “o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática”, e, “quanto mais inquieta for uma pedagogia, mais crítica ela se tornará” (FREIRE, 1990). O mesmo afirma que a pedagogia se tornará crítica se for investigativa e menos certa de certezas, pois o ato de educar não é uma doação de conhecimento do professor aos educandos, nem transmissão de idéias, mesmo que estas sejam consideradas muito boas. Ao contrário, é uma contribuição no “processo de humanização”.
Processo este de fundamental papel no exercício de educador que acredita na construção de saberes e de conhecimentos para o desenvolvimento humano, e que para isso se torna um instrumento de cooperação para o crescimento dos seus educandos, levando-os a criar seus próprios conceitos e conhecimento.
O profissional de educação deve ser capaz de fazer sua interferência na realidade, o que certamente, gerará novos conhecimentos, e isto, é bem mais elevado do que simplesmente se enquadrar na mesma. Já mencionamos por várias vezes que o letramento é um fenômeno social; logo, essa intervenção que se faz necessária pode ser proporcionada por ele.
O letramento não está restrito ao sistema escolar, mas vamos neste trabalho nos ater nesse meio por considerar que cabe à escola, fundamentalmente, levar os seus educandos a um processo mais profundo nas práticas sociais que envolvem a leitura e a escrita. Saber ler e escrever um montante de palavras não é o bastante para capacitar o indivíduo para a leitura diversificada, neste ponto entendemos que surge a necessidade de se letrar os sujeitos envolvidos no processo de aprendizagem.
Para o educador se tornar um “professor-letrador” necessário se faz que, primeiramente, obtenha informações a respeito do tema, as suas dimensões e, sobretudo, a sua aplicação. Essa última é desenvolvida através de pesquisas e investigação, que geram subsídios-suportes.
Entretanto, medrar subsídios para educadores é uma tarefa difícil de ser exercida, pois sabemos que alguns desses profissionais, num determinado momento, se colocam em uma posição quase inatingível, completos de suas certezas. Porém, se há mutações contínuas na sociedade contemporânea, e essas refletem em todos os setores, inclusive na escola, é lógico que a cristalização dos saberes do educador é um equívoco, pois o conhecimento nunca se completa, ou se finda, e o letramento é um exemplo claro disso.
Reconhecidamente, enfatizamos a importância da aplicação, ou a prática do letramento por parte do professor, e em análise, ainda não finalizada, destacamos alguns passos fundamentais para o desempenho do papel do “professor-letrador”:

1) investigar as práticas sociais que fazem parte do cotidiano do aluno, adequando-as à sala de aula e aos conteúdos a serem trabalhados;
2) planejar suas ações visando ensinar para que serve a linguagem escrita e como o aluno poderá utilizá-la;
3) desenvolver no aluno, através da leitura, interpretação e produção de diferentes gêneros de textos, habilidades de leitura e escrita que funcionem dentro da sociedade;
4) incentivar o aluno a praticar socialmente a leitura e a escrita, de forma criativa, descobridora, crítica, autônoma e ativa, já que a linguagem é interação e, como tal, requer a participação transformadora dos sujeitos sociais que a utilizam;
5) recognição, por parte do professor, implicando assim o reconhecimento daquilo que o educando já possui de conhecimento empírico, e respeitar, acima de tudo, esse conhecimento;
 6) não ser julgativo, mas desenvolver uma metodologia avaliativa com certa sensibilidade, atentando-se para a pluralidade de vozes, a variedade de discursos e linguagens diferentes;
7) avaliar de forma individual, levando em consideração as peculiaridades de cada indivíduo;
8) trabalhar a percepção de seu próprio valor e promover a auto-estima e a alegria de conviver e cooperar;
9) ativar mais do que o intelecto em um ambiente de aprendizagem, ser professor-aprendiz tanto quanto os seus educandos; e
10) reconhecer a importância do letramento, e abandonar os métodos de aprendizado repetitivo, baseados na descontextualização.

5. REFERÊNCIAS
SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2003.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Autores Associados, 1989.
––––––. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
KATO, Mary. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolingüística. São Paulo: Ática, 1986. (Série Fundamentos)
KLEIMAN, Ângela B. (Org.). Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado de Letras, 1995.
GERALDI, João Wanderley (Org.) O texto na sala de aula. 3ª ed. São Paulo: Ática, 2001.
PEIXOTO, Cyntia Santuchi et alli. Letramento: você pratica? In: Anais do VIII Congresso Nacional de Lingüística e Filologia. Rio de Janeiro: UERJ, 2004. Disponível em: <http://www.filologia.org.br/viiicnlf/anais/caderno09-06.html> Acesso em: julho de 2005.
SOARES, Magda. Letrar é mais que alfabetizar. In: Nossa língua – nossa pátria. Rio de Janeiro: Jornal do Brasil, 26/11/2000 a. Entrevista. Disponível em <http://intervox.nce.ufrj.br/~edpaes/magda.htm> Acesso em: julho de 2005.
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